O Grupo José de Mello reforçou a sua posição na Brisa, SA, passando a deter 20% do seu capital social.

O reforço da posição através da José de Mello Investimentos, SGPS, SA, sociedade controlada indirectamente pela José de Mello, SGPS, SA surge na sequência da quarta e última fase de privatização da Brisa, SA, realizada no passado dia 2 de Julho, altura em que o Estado alienou a totalidade das acções por privatizar e em que ficaram criadas as condições para a concretização de uma estratégia de há muito manifestada pelo Grupo José de Mello.

Aprovada a desblindagem dos estatutos da Brisa, SA, o Grupo José de Mello decidiu dar cumprimento à estratégia de reforço da sua posição, tendo proposto a alguns accionistas a compra das respectivas posições.

O resultado dessa estratégia traduziu-se na aquisição, por parte da José de Mello Investimentos, SGPS, SA, de 100% da Window Blue, SGPS, SA (detentora de 4,9% da Brisa, SA) e de 60% da Impegest, SGPS, SA (detentora de 4,7% da Brisa, SA), para além de compras que foram sendo efectuadas em Bolsa e de uma opção de compra que pode ser exercida junto da Companhia de Seguros Império, SA (detentora de 0,8% da Brisa, SA).

Com estas aquisições, o Grupo José de Mello concretiza um objectivo estratégico relativamente à sua posição na estrutura accionista da Brisa, SA, consolidando o estatuto de accionista de referência, com forte influência na gestão de uma das mais importantes empresas portuguesas.

Principais destaques

Rede de Auto-estradas

  • Abertura ao tráfego do lanço Sta. Eulália-EN 335 na A14. (Março)
  • Abertura ao tráfego dos lanços Grândola / Aljustrel / Castro Verde, na A2 (Julho).
  • Selecção da BRISA para a short list do concurso da nova concessão Lisboa Norte. (Março)

Áreas de Negócio

  • Arranque operacional da Via Verde Portugal, empresa criada para gerir autonomamente o sistema Via Verde, desenvolvido pela BRISA. (Fevereiro)
  • Acordo de tomada de posição de 17% da Oni por integração dos activos da Brisatel. (Abril)
  • Concretização da aquisição de 20% da CCR, empresa que concentra cinco importantes concessões rodoviárias no Brasil. (Junho)

Enquadramento

  • Alteração do artº 11 dos Estatutos passando a vigorar a lei geral. (Assembleia Geral 27 Junho)
  • Alienação da participação do Estado no capital da empresa correspondente à 4ª e última fase de privatização.(Julho)
  • Convocação de Assembleia Geral para o próximo dia 10 de Setembro. Entre os principais pontos constam o aumento de capital de 300 M€ para 600 M€ por incorporação de reservas e o desbloqueamento do limite de votos.

Contas Consolidadas

Conforme anunciado a BRISA apresenta pela primeira vez contas consolidadas. A consolidação exprime com maior clareza a realidade da empresa, nomeadamente novas áreas de negócio em desenvolvimento, que no decorrer do presente exercício tiveram um importante incremento.

Perímetro de Consolidação

Brisa – auto-estradas de Portugal Integral

Via Verde Portugal Integral

Briser – Serviços Viários Integral

Controlauto Integral

Brisa Internacional Integral

Brisa Participações Integral

CCR- Companhia de Concessões Rodoviárias Equivalência

Tendo em vista que a BRISATEL se encontra em processo de integração na ONI, SGPS, a mesma não foi consolidada. Na análise que se segue os valores de 2001 referem-se às contas consolidadas enquanto os valores de 2000 referem-se a contas individuais não incorporando o perímetro acima referido.

Resultados crescem 10%

O resultado líquido consolidado da BRISA, atingiu no final do 1º semestre de 2001 um valor de 98,9 milhões de Euros , o que corresponde a um crescimento de 10% face ao período homólogo do exercício anterior. De salientar que o resultado líquido consolidado do 1º semestre é idêntico ao resultado líquido individual da BRISA para o mesmo período. O resultado operacional (EBITDA) situou-se nos 163,7 milhões de Euros, enquanto o resultado antes da função financeira (EBIT) atingiu os 119,4 milhões de Euros, a que correspondem crescimentos de 15% e 17% respectivamente.

Resultados

O crescimento dos resultados acompanhou o crescimento empresarial da BRISA, na qual se destaca a retoma do crescimento dos proveitos de tráfego. A diferença entre o crescimento do resultado líquido e do resultado antes da função financeira teve por base um maior nível de custos financeiros relacionados com os significativos investimentos na expansão das actividades. As receitas operacionais cresceram 16% tendo atingido um volume de 222 milhões de Euros. De salientar a inclusão no exercício de 2001 da rúbrica Serviços Automóvel, a qual para além de incluir as receitas de assistência a clientes e vendas (0,3M€), inclui igualmente as vendas de empresas associadas, nomeadamente Via Verde Portugal a outras concessionárias (2,4M€), Controlauto (6,0M€) e Briser (0,6M€).

Receitas Operacionais

Na estrutura das receitas os proveitos com portagens representam ainda 86% do volume total das receitas operacionais, tendo atingido no final do 1º semestre um volume de 191,5 M€ correspondendo a um crescimento de 9% face ao período homólogo do ano anterior.

Tráfego Médio Diário

O crescimento das receitas de portagens teve por base a retoma do crescimento do tráfego nos últimos 3 meses do 1º semestre. A circulação total acumulada no final do 1º semestre cresceu 4,4% face ao período homólogo do ano anterior, enquanto o tráfego médio diário (TMD) cresceu 4,9%.

No que diz respeito ao peso relativo na estrutura do tráfego verifica-se que a A1 é responsável por 56% do tráfego da rede sendo logo seguida pela A2 que detém um peso de cerca de 12%. Com a extensão em curso da A2 esta auto-estrada irá ganhar mais peso. Ao nível das classes os automóveis ligeiros(CL1) correspondem a cerca de 75%, no entanto os pesados (CL4) têm vindo a ganhar maior peso representando cerca de 6%.

Custos acompanham evolução da actividade

Os custos operacionais consolidados cresceram no 1º semestre 15% face ao período homólogo do exercício anterior, tendo atingido um volume de 102,7 milhões de Euros. O crescimento dos custos, cujo valor é inferior ao crescimento dos proveitos, teve por base o aumento das despesas com pessoal que foi de 24%. Salienta-se que os valores de 2001 incluem os colaboradores de todo o Grupo Brisa cujo total no final do 1º semestre era de 2 793, enquanto os valores de 2000 não incluem os colaboradores das empresas associadas, pelo que apenas se referem a 2 557 colaboradores. Por outro lado verificou-se um conjunto de factores pontuais que penalizaram esta rubrica nomeadamente, um aumento de 64% das dotações para o fundo de pensões (+0,5 M€ ), a perda de benefícios fiscais ao nível da segurança social que implicou um aumento da taxa social única de 2,75 pontos percentuais bem como o incremento de quadros superiores subjacente ao desenvolvimento de novas áreas de negócio.

Custos Operacionais

O resultado financeiro no 1º semestre foi negativo em 28,9 milhões de Euros, correspondente a uma quebra de 26% face ao período homólogo do ano anterior. Para o resultado financeiro contribuíram as receitas financeiras no valor de 8,2 milhões de Euros e custos financeiros de 37 milhões de Euros. Nesta última componente salienta-se o impacto do Brasil da ordem dos 6,2 milhões de Euros.

Forte volume de investimento

O 1º semestre de 2001 foi marcado por um significativo volume de investimento quer ao nível do desenvolvimento da rede de auto-estradas sob concessão em Portugal, quer no alargamento da base de negócios da BRISA. Neste sentido o investimento total foi de cerca de 500 milhões de Euros enquanto no exercício anterior foi de apenas 85 milhões de Euros.

Investimento

No domínio das auto-estradas merecem particular destaque os investimentos que permitiram a abertura de novos lanços, nomeadamente na A14, lanço Sta. Eulália / EN 335 (+13 Km), e na A2 lanços Grândola / Aljustrel / Castro Verde (+59 Km). Ao nível da internacionalização a BRISA concretizou já no final do 1º semestre de 2001 a aquisição de 20% da empresa brasileira CCR – Companhia de Concessões Rodoviárias, através das suas participadas Brisa Internacional SGPS e Brisa Participações, esta última uma empresa de direito brasileiro. No sector das telecomunicações a BRISA investiu no desenvolvimento de uma moderna rede de fibra óptica de banda larga ao longo da sua rede de auto-estradas através da sua participada BRISATEL. O seu posicionamento competitivo neste mercado permitiu o estabelecimento de um acordo de tomada de uma participação de 17% na ONI, SGPS, o segundo operador de telecomunicações do mercado português, através da integração dos activos da Brisatel nesta empresa. Será de salientar ainda a tomada de uma posição no capital da EDP, Electricidade de Portugal de cerca de 2%. Com este investimento a BRISA, para além de reforçar o seu posicionamento no tecido empresarial português através de uma participação qualificada no terceiro maior grupo económico nacional, reforça igualmente a parceria estratégica estabelecida para as telecomunicações, permitindo um maior controle dos investimentos da BRISA neste domínio, através de uma participação directa no maior accionista da ONI. De referir ainda, que do ponto de vista financeiro se trata de um investimento numa Utility, de risco equivalente ao da BRISA, e cuja política de dividendos apoia o financiamento da operação.

Estrutura Financeira

Ao nível do Balanço verificou-se um crescimento do Activo em 24,2% cerca de 600 milhões de Euros face a igual período de 2000. O Passivo cresceu cerca de 28,2% devido em parte ao crescimento do endividamento a curto prazo em consequência do alargamento das actividades relacionadas com os novos negócios e ainda devido ao plano de investimentos em curso. A taxa média de juro para o período situou-se nos 5,09%. Os Capitais Próprios aumentaram 12% sendo de destacar o aumento dos resultados, o pagamento de dividendos do exercício anterior e ainda a aquisição de mais 1,8 milhões de acções próprias, na sequência do programa de stock options aprovado para a empresa.

Em termos de indicadores a BRISA apresenta no final do 1º semestre uma estrutura financeira adequada nomeadamente uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) de 14,3% e uma autonomia financeira de 29,3%. Última fase do processo de privatizaçãoNo final do 1º semestre teve início a 4ª e última fase do processo de privatização de BRISA SA através da alienação por parte do Estado de 4,76% do capital detido pela Parpública. A sessão especial de bolsa decorreu no dia 16 de Julho último tendo-se caracterizado por mais um sucesso, tanto mais que a conjuntura em termos do mercado de capitais não era favorável. A procura foi 88 vezes superior à oferta e o preço foi de 9,9€.

A Parque Expo e a Comitur, sociedade de promoção imobiliária do Grupo José de Mello, acabam de celebrar um acordo de parceria estratégica que visa a construção e promoção de um edifício de comércio e serviços, no Parque das Nações, em Lisboa, que estará construído até ao final de 2003.

O projecto será desenvolvido por uma nova sociedade imobiliária, a Expocomitur, detida em partes iguais pela Parque Expo e pela Comitur, e implica um investimento global da ordem dos 5,5 milhões de contos (cerca de 27,4 milhões de euros).

A Expocomitur será presidida por Jorge Dias, administrador da Parque Expo, para quem “este projecto é de extrema importância, tanto mais que representa a primeira parceria do género com um promotor imobiliário de referência, como é a Comitur”.

Na mesma linha, também João Charters, administrador da Comitur e da Expocomitur, considera que “este acordo é resultado de uma ambiciosa conjugação de esforços, abrindo portas ao desenvolvimento de projectos imobiliários no futuro”.

O projecto do edifício que ficará localizado junto à Gare do Oriente é da autoria de Regino Cruz, arquitecto responsável pela concepção do Pavilhão Atlântico, e aponta para uma área bruta de construção de 28.982 metros quadrados.

O edifício terá dois pisos de comércio e restauração, 13 pisos de escritórios e cinco pisos abaixo do solo para 461 estacionamentos públicos e privados.

A José de Mello, SGPS, SA encerrou o exercício de 2000 com uma melhoria assinalável dos principais indicadores.

O activo consolidado do Grupo José de Mello registou, no exercício de 2000, um crescimento de 39%, passando de 251 milhões de contos no final de 1999 para 349 milhões de contos no final do ano passado.

A evolução do activo consolidado ficou a dever-se essencialmente ao acordo de fusão entre a área financeira do Grupo José de Mello (Banco Mello e Companhia de Seguros Império) com o Banco Comercial Português, do qual resultou uma participação de cerca de 4,9% no BCP, por um lado, e ao reforço da posição na Brisa, através da José de Mello Investimentos, que passou de 3,2% para cerca de 7%, por outro.

Deste modo, e em resultado de um aumento de capital de 14 para 34 milhões de contos, os capitais próprios consolidados do Grupo José de Mello ascenderam, no final de 2000, a cerca de 60 milhões de contos, o que representou um reforço da ordem dos 60%.

Quanto aos proveitos consolidados, apresentaram igualmente um crescimento substancial face ao ano anterior, da ordem dos 50%, atingindo o montante de 165,4 milhões de contos.

Goodwill amortizado em 21,4 milhões de contos

Ao alterar a composição do balanço da José de Mello, SGPS, SA, o acordo celebrado com o Banco Comercial Português permitiu também que o resultado atingido no exercício de 2000 fosse orientado, quase na totalidade, para uma operação de amortização integral do goodwill, que ascendeu a 21,4 milhões de contos. Após esta operação, os resultados líquidos apurados situaram-se, no final do ano passado, em 240 mil contos.

Segundo Vasco de Mello, presidente da comissão executiva da José de Mello, SGPS, SA, “a decisão de amortizar integralmente o goodwill num único exercício é resultado de uma alteração da política contabilística adoptada no registo de diferenças de consolidação e cria as condições necessárias para a obtenção de excelentes resultados nos próximos exercícios”.

Holding reforça comissão executiva

A actividade do exercício de 2000 ficou também marcada pela alienação do negócio de reparação naval concentrado na Lisnave e pelo desenvolvimento sustentado dos negócios nos sectores da saúde (José de Mello Saúde), indústria química (CUF), transportes marítimos (Soponata) e produção de energia (Finertec).

Igualmente marcante na actividade do Grupo José de Mello no exercício de 2000 foi a constituição de duas novas holdings para as áreas das novas tecnologias (Adamastor Capital) e soluções residenciais para a terceira idade (José de Mello Residências e Serviços).

Já no decorrer deste ano, a comissão executiva da José de Mello, SGPS, SA foi reforçada de três para cinco membros, passando a contar com Vasco de Mello e João de Mello, que se juntaram assim a Pedro de Mello, Salvador de Mello e Pedro Rocha e Melo.

Com esta alteração na composição do órgão delegado do conselho de administração, Vasco de Mello passou a acumular a presidência da comissão executiva da holding José de Mello com as funções de administrador da Brisa.

A Sociedade de Explosivos Civis (SEC), empresa do universo de participações da CUF, holding do Grupo José de Mello para o sector químico, acaba de ver certificada a sua família de emulsões com a marca CE, o que resultou de um longo trabalho de verificação de procedimentos e de diversos testes de laboratório realizados pela Explosives Notified Body, entidade certificadora para o efeito no Reino Unido.

Ao conseguir esta certificação, a SEC antecipa-se a uma norma comunitária que exige que, a partir de 1 de Janeiro de 2003, todos os explosivos tenham a marca CE, mesmo para consumo no país de fabrico.

A estratégia adoptada pela SEC, no sentido de uma política de diferenciação e de introdução de produtos e soluções inovadoras, seguras e estáveis, conduziu também, no final de 1999, à atribuição da certificação de Qualidade segundo a norma ISO 9002.

Constituída em 1993 com o objectivo de desenvolver o mercado ibérico de explosivos, a SEC tem como parceiro estratégico a Austin Powder, uma das mais importantes empresas de explosivos a nível mundial.

Para desenvolver a sua estratégia de negócio, a empresa controlada pelo Grupo José de Mello através da holding CUF investiu de raiz na construção de uma fábrica em Aljustrel, considerada a mais evoluída da Península Ibérica e uma das mais modernas a nível mundial, contando com um corpo técnico capaz de apoiar os clientes em termos de desenvolvimento de produtos específicos e de assistência na aplicação de soluções eficientes e inovadoras.

A José de Mello Residências e Serviços, sub-holding da José de Mello Imobiliária responsável pelo desenvolvimento de soluções residenciais e domiciliárias destinadas à terceira idade, acaba de adquirir dois terrenos no Parque das Nações, em Lisboa, onde serão desenvolvidos dois projectos residenciais, baseados em conceitos arquitectónicos especializados, que implicarão um investimento superior a três milhões de contos.

“Com a aquisição destes terrenos no Parque das Nações, o Grupo José de Mello dá mais um passo na sua estratégia de desenvolvimento de soluções residenciais altamente inovadoras, destinadas à terceira idade”, considera Manuel Ortigão Ramos, presidente da José de Mello Residências e Serviços.

Os projectos, cuja construção arrancará a partir do próximo ano, com uma área total acima do solo de cerca de 10.000 m2, vão acolher duas unidades residenciais, uma baseada no conceito de Condomínio Residencial e outra no conceito de Residências Assistidas.

O primeiro conceito destina-se a pessoas independentes, que pretendam um padrão de vida de qualidade com maior conforto, comodidade e segurança, traduzindo-se num condomínio de apartamentos, com a garantia de acesso a sistemas de segurança e de saúde, zonas de lazer, espaços comerciais e serviços domésticos vários.

O segundo conceito destina-se a pessoas que necessitam de apoio para prolongar o padrão de vida independente e consiste em habitações com serviços hoteleiros personalizados e de qualidade, para além do acompanhamento nas actividades diárias, vigilância 24 horas, serviços médicos de apoio e actividades sociais, recreativas e de manutenção.

Uma estratégia diferenciadora

As soluções residenciais desenvolvidas pela José de Mello Residências e Serviços, baseiam-se em conceitos especializados, exclusivamente dirigidos à terceira idade, em que, para além da forte humanização na prestação dos serviços, se privilegia a manutenção de um ambiente residencial. Estes conceitos resultam da visita, análise e adaptação das melhores práticas de unidades do género nos Estados Unidos, Inglaterra, França e Espanha.

“A opção tomada pela José de Mello Residências e Serviços visa responder às necessidades e padrões culturais portugueses, baseando-se em conceitos de gestão e arquitectura testados internacionalmente, o que tornará a nossa oferta substancialmente diferenciadora”, afirmou Manuel Ortigão Ramos.

Para o efeito, e na sequência de um concurso efectuado por convite a vários arquitectos portugueses, a José de Mello Residências e Serviços seleccionou o gabinete do arquitecto Frederico Valsassina, para o desenvolvimento dos projectos destinados à terceira idade, contando ainda com a consultoria técnica da CS&D – Cochran, Stephenson & Donkervoet, gabinete de arquitectos norte-americano que se encontra nesta actividade há mais de 25 anos.

Para além dos terrenos agora adquiridos, a José de Mello Residências e Serviços tem em curso vários processos de aquisição de outros terrenos, privilegiando-se. numa primeira fase, as zonas da Grande Lisboa e do Grande Porto.

O Grupo José de Mello acaba de lançar o seu portal na internet, colocando ao dispôr do público em geral um vasto conjunto de informações sobre os principais negócios e empresas que integram o seu universo de participações sociais.

Com uma apresentação sóbria e atraente, o portal pode ser visitado em www.josedemello.pt e apresenta, no seu miolo, um resumo diário de notícias económicas e financeiras publicadas nos mais diversos meios de comunicação social, para além das edições electrónicas da revista trimestral do Grupo José de Mello “Tradição do Futuro”.

A estrutura da página de abertura do site compreende três outras áreas de conteúdos (Empresas, O Grupo José de Mello e Comunicados de Imprensa) e ferramentas de pesquisa.

Na primeira área de conteúdos, estão alojados os links para todos os sectores de actividade onde o Grupo José de Mello possui activos (Tecnologias, Financeiro, Shipping, Saúde, Químico, Imobiliário e Infraestruturas) e onde se divulgam informações sobre dados gerais, de negócios, órgãos sociais e contactos de cada empresa participada.

A segunda área de conteúdos diz respeito à estrutura e perfil do Grupo José de Mello, mensagem do presidente, estratégia empresarial, história, portfólio fotográfico, órgãos sociais e contactos.

Na terceira área, estão alojados os Comunicados de Imprensa relativos às empresas participadas pelo Grupo José de Mello.

Um grafismo moderno, uma tecnologia avançada

Assente num grafismo moderno, apelativo e necessariamente sóbrio e institucional, o portal do Grupo José de Mello foi desenvolvido segundo uma filosofia de publicação dinâmica de conteúdos, que oferece aos seus gestores o controlo total sobre a edição e alteração de conteúdos no sistema. Esta filosofia de publicação dinâmica de conteúdos permite igualmente a edição de todos os conteúdos editoriais a partir de um sistema de back-office implementado sobre uma extranet. Com a utilização deste sistema exclusivo, os conteúdos do portal do Grupo José de Mello são actualizados instantaneamente por uma equipa de editores sem formação técnica específica.

Realizado pela Contraste – Sistemas de Informação, Limitada, o portal do Grupo José de Mello foi desenvolvido sobre uma plataforma Microsoft Internet Information Server/Microsoft Windows NT e está preparado para ser visualizado sem limitações na maioria dos browsers disponíveis actualmente no mercado.

A BRISA, AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A, vai constituir uma nova holding para a área das telecomunicações e novas tecnologias denominada BRISATEL, SGPS.

A nova unidade de negócio terá como principais participadas a BRISATEL, TELECOMUNICAÇÕES (100%), que explora a mais moderna rede de fibra óptica que atravessa as condutas das auto-estradas; a M. CALL (50%), empresa vocacionada para o contacto com clientes; a BRISANET (70%), que desenvolverá um portal automóvel; a ADAMASTOR CAPITAL (20%), empresa vocacionada para as novas tecnologias e inovação; bem como a participação no consórcio ONIWAY (4%), para o UMTS.

A BRISATEL,SGPS terá três objectivos estratégicos: a modernização do serviço base da BRISA, através de uma rede de banda larga que permite oferecer maior qualidade de serviço e maior segurança aos utentes das auto-estradas, a rentabilização da infraestrura existente, nomeadamente a exploração de uma rede de telecomunicações única nas auto-estradas e, finalmente, o alargamento da actual proposta de valor aos clientes da BRISA, através da melhoria da relação e da oferta de novos serviços.

Segundo João Azevedo Coutinho, Administrador da BRISA e Presidente da Comissão Executiva da BRISATEL, “a BRISA pretende um posicionamento sólido no mundo das telecomunicações e das novas tecnologias através de uma oferta alargada, quer no que diz respeito a uma rede moderna de banda larga e tecnologia operativa, quer a um variado conjunto de serviços de forma a potenciar a criação de valor para clientes, colaboradores e accionistas”.

O Grupo José de Mello, através da sua holding para a área da saúde, José de Mello Saúde, está a desenvolver o projecto de uma nova unidade hospitalar, o Hospital CUF Descobertas, com abertura prevista para o segundo trimestre de 2001.

O Hospital CUF Descobertas funcionará no Parque das Nações, em Lisboa, e estará vocacionado para servir um vasto universo de pessoas com necessidades de cuidados de saúde, através de acordos celebrados com seguradoras, subsistemas e com o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“O Hospital CUF Descobertas representa mais um importante investimento do Grupo José de Mello na prestação de cuidados de Saúde, respeitando os mais elevados padrões de qualidade, eficiência e organização”, afimou José Luís Almeida Fernandes.

O presidente do conselho de administração da holding José de Mello Saúde acrescentou, por outro lado, que “a nova unidade hospitalar do Grupo José de Mello assume igualmente o compromisso de acompanhar o acelerado avanço da medicina na última década”.

Investimento de 6,6 milhões de contos

O projecto do Hospital CUF Descobertas teve início em 1998 e actualmente já se encontra numa fase muito avançada de concretização, tendo a José de Mello Saúde investido para o efeito cerca de 6,6 milhões de contos, o que representa o maior investimento privado na área da saúde em Portugal desde sempre.

Para responder aos mais elevados padrões de qualidade, eficiência e organização na prestação de cuidados de saúde, foi projectado um edificio que se desenvolve numa área total de construção de 31.824 metros quadrados, distribuida por 11 andares e com cerca de 200 lugares de estacionamento.

O Hospital CUF Descobertas terá 160 camas de elevado standard hoteleiro: 132 camas em 128 quartos de internamento geral para todas as valências médicas e cirúrgicas, 19 camas de internamento de ginecologia/obstetricia/pediatria e Unidade de Cuidados Neonatais e 9 camas na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes. Dispõe ainda de três blocos operatórios (bloco central, bloco de cirurgia ambulatória e bloco de partos), com um total de nove salas, 42 gabinetes para consultas externas, serviço de atendimento permanente (urgências) geral e pediátrico, medicina física e de reabilitação, imagiologia (radiologia, ecografia, TAC, RMN), laboratório de patologia clínica, medicina nuclear, radioterapia e braquiterapia.

Com mais este investimento, de significativa importância para Lisboa e para Portugal, o Grupo José de Mello reforça o seu compromisso de longo prazo de promover a prestação de serviços de saúde de acordo com os mais elevados níveis de conhecimento e de serviço, numa busca permanente da qualidade e da excelência, um compromisso atestado ao longo de mais de 50 anos através de unidades como o Hospital da CUF, a gestão do Hospital Amadora-Sintra e a Clínica Santa Maria de Belém.

Forte aposta tecnológica

  • Ao acompanhar a inovação tecnológica da medicina na última década, o Hospital CUF Descobertas será equipado com a mais moderna tecnologia no âmbito da prestação de cuidados de saúde, de que são exemplos os seguintes equipamentos:
  • TAC – Tomografia Axial Computorizada, elicoidal, com software de reconstrução 3D e endoscopia virtual;
  • RM – Ressonância Magnética de 1,5 Tesla;
  • Medicina Nuclear – Câmara Gama, com ligação à rede de imagem hospitalar;
  • Radioterapia e braquiterapia – Acelerador linear de alta potência com comando digital e simulador para tratamentos;
  • Ecografia com reconstrução 3D;
  • Mamografia com possibilidade de digitalização de imagem;
  • Serviço de imagiologia “filmless”, com equipamento de digitalização de imagem para o RX convencional;
  • Rede informática de transmissão de imagem, ligando o equipamento de produção de imagem digital directa, o RX e a ecografia.