O Grupo José de Mello realizou ontem a cerimónia de atribuição do prémio Grow Innovation Award, que visa reconhecer as melhores startups que efetuaram pilotos nas empresas participadas do Grupo no âmbito do Grow.

Após a apresentação de um pitch por cada uma das sete startups finalistas, o júri decidiu atribuir o primeiro lugar à Stratio e o segundo lugar à HealthySystems, que receberam prémios nos valores de 15 mil e seis mil euros, respetivamente.

A decisão do júri levou em conta, por um lado, o potencial intrínseco de cada startup e, por outro lado, os resultados dos pilotos efetuados.

O Grow Innovation Award é uma iniciativa de periodicidade anual que conta com o apoio da Fundação Amélia de Mello, que reforça, por esta via, o seu contributo para a promoção do empreendedorismo.

Lançado em fevereiro de 2017, o Grow é um programa transversal a todas as empresas participadas do Grupo José de Mello que pretende reforçar a ligação ao ecossistema de startups, apoiando e acelerando o desenvolvimento de projetos inovadores.

Mais informações sobre o Grow em grow.josedemello.pt

O Conselho de Administração da José de Mello, sociedade de controlo do Grupo José de Mello, foi alargado e reforçado, com a designação e entrada em funções, a partir de hoje, de Maria Amélia de Mello Bleck e de Isabel Jonet.

Maria Amélia de Mello Bleck tem integrado os corpos sociais de diferentes empresas do Grupo José de Mello, com destaque para a área da saúde.

Isabel Jonet lidera o Banco Alimentar Contra a Fome, a que tem dedicado os últimos 24 anos da sua vida, e a Entrajuda, que fundou em 2004. Teve uma experiência profissional inicial no Comité Económico e Social da União Europeia, em Bruxelas, depois de se licenciar em Economia na Universidade Católica Portuguesa.

Com a eleição das duas novas administradoras, em assembleia geral realizada hoje, o Conselho de Administração da José de Mello passa a contar com a seguinte composição: Vasco de Mello (presidente), Pedro de Mello (vice-presidente), Gonçalo de Mello, Isabel Jonet, João de Mello, João Azevedo Coutinho, Joaquim Aguiar, Luís Brito de Goes, Maria Amélia de Mello Bleck, Pedro Rocha e Melo, Rui Diniz e Salvador de Mello.

A Comissão Executiva mantém-se inalterada, com a seguinte composição: Vasco de Mello (presidente), Pedro de Mello (vice-presidente), João de Mello, João Azevedo Coutinho, Luís Brito de Goes, Pedro Rocha e Melo, Rui Diniz e Salvador de Mello.

Na sequência da operação anunciada no dia 4 de Junho último, os grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves formalizaram hoje a venda de uma participação de aproximadamente dois terços do capital da Efacec Power Solutions (EPS), a sociedade constituída a partir do universo de participações da Efacec, focada nos negócios de energia, ambiente e transportes.

A transacção agora concluída representa uma solução que privilegia o futuro da Efacec e maximiza o seu valor, reforçando a continuidade, o desenvolvimento da empresa e a preservação de um centro de competência ímpar no País.

Com a presente transacção, os grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves assumem o estatuto de accionistas minoritários da EPS através da MGI Capital, da qual permanecem accionistas em partes iguais, sociedade que vai deter e gerir os negócios de manutenção industrial e energias renováveis.

A José de Mello Energia concluiu a alienação de 73.249.881 acções representativas de cerca de 2,003% do capital social da EDP – Energias de Portugal.

A colocação das acções foi realizada através de um processo de accelerated bookbuilding, dirigido em exclusivo a investidores qualificados, ao preço de 3,40 euros por acção, estimando-se uma receita total de cerca de 249 milhões de euros.

Após a liquidação da oferta, o Grupo José de Mello deixará de deter acções da EDP, dando assim continuidade ao processo de reforço da sua estrutura financeira, consolidando as condições para prosseguir o seu plano de desenvolvimento.

O BESI, o Caixa-Banco de Investimento, o Millennium Investment Banking e o Morgan Stanley actuaram como Joint Bookrunners da oferta.

A José de Mello Energia concluiu a alienação de 94.787.697 acções representativas de cerca de 2,592% do capital social da EDP – Energias de Portugal. A colocação das acções foi realizada através de um processo de accelerated bookbuilding dirigido em exclusivo a investidores qualificados, ao preço de 3,20 euros por acção, estimando-se uma receita total de 303,3 milhões de euros.

O Caixa-Banco de Investimento, o Espirito Santo Investment Bank e o Millennium Investment Banking actuaram como Joint Bookrunners da Oferta.

No âmbito da oferta, a José de Mello Energia aceitou assumir perante os Joint Bookrunners um compromisso de lock-up pelo prazo de 90 dias (a contar da data de liquidação da Oferta) relativo à alienação de acções adicionais da EDP por si detidas nesta data, sujeito às habituais excepções neste tipo de transacção.

O Grupo José de Mello mantém a sua convicção no bom desempenho no futuro da EDP, pelo que continua a deter uma participação qualificada, agora constituída por 73.249.881 acções, correspondentes a 2% do capital social e direitos de voto.

José de Mello e Arcus, detentores de uma posição que, em conjunto, representa 53,7% dos direitos de voto na Brisa, anunciaram hoje uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a totalidade do capital social da empresa, pelo preço de € 2,66 por acção, o que corresponde a um prémio de 8,64% face à cotação média ponderada dos últimos seis meses e de 13,38% face à actual cotação da acção.

Liderada por José de Mello, esta OPA assenta numa visão comum e de longo prazo sobre a empresa e o sector, visa o reforço da estabilidade accionista da Brisa e representa um investimento total de 700 milhões de euros.

José de Mello e Arcus consideram que os desafios decorrentes do actual ambiente económico exigem que a Brisa continue a desenvolver, numa perspectiva de longo prazo, uma política ambiciosa de criação sustentada de valor.

O 1º Torneio de Golfe José de Mello, que teve lugar em Belas, no dia 3 de Abril, e juntou mais de uma centena de colaboradores e principais parceiros de negócios das empresas participadas do Grupo José de Mello, todos praticantes da modalidade, conseguiu reunir, entre patrocínios, inscrições e outras doações em espécie, um total de apoios de 50.000 € (cinquenta mil euros), que reverteram a favor da Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro.

O 1º Torneio de Golfe José de Mello teve origem numa iniciativa de alguns quadros de topo do Grupo José de Mello e disputou-se na modalidade de pares – stableford net – texas scramble, num total de 116 participantes, tendo os primeiros lugares sido conquistados pelas duplas António Purificação/Duarte Pereira (net) e Mário Marques Pinto/Luis Filipe Pereira (gross).

Enquanto decorria o torneio nos 18 buracos do campo de Belas, cerca de três dezenas de outros colaboradores e principais parceiros de negócios das empresas participadas do Grupo José de Mello, interessados em dar os primeiros passos na modalidade, tiveram oportunidade de participar numa Clínica de Golfe organizada pelo profissional Keith Barret.

O volume de negócios consolidado da José de Mello, SGPS, SA ascendeu a 870 milhões de euros no final de 2006, o que evidenciou um crescimento de 20% e traduziu uma melhoria da actividade dos negócios participados, por um lado, e a consolidação do negócio da participada Efacec, por outro.

Também o activo consolidado registou uma evolução positiva de 460 milhões de euros, que se deveu sobretudo à aquisição de uma participação de 2% na EDP e de 38% no Grupo Hospitalario Quirón, através da José de Mello Saúde, a que acresceu a inclusão nas contas consolidadas do Grupo José de Mello, pela primeira vez e na respectiva proporção, da participação de 50% actualmente detida no capital social da Efacec.

Os resultados líquidos consolidados atingiram 8,1 milhões de euros no final do último exercício, o que correspondeu a um desvio negativo relativamente ao exercício anterior, essencialmente em virtude do decréscimo do contributo da Brisa, que viu os seus resultados líquidos diminuírem 44% devido ao facto das contas de 2005 terem sido positivamente influenciadas pela mais valia resultante da venda de parte da participação na Abertis. Por sua vez, o EBITDA consolidado cresceu 12%, para 37 milhões de euros.

Para além dos investimentos efectuados e da concretização, com sucesso e a 100%, da OPA lançada sobre a Efacec em parceria com o Grupo Têxtil Manuel Gonçalves, 2006 ficou também marcado pela co-liderança da Brisa num consórcio para a privatização da ANA e a construção do futuro aeroporto internacional de Lisboa e pela assinatura de contratos de parceria entre a CUF, a Dow Chemicals e a Air Liquide que visam a duplicação da capacidade de produção do Pólo Industrial de Estarreja, assegurando a 15 anos o escoamento de boa parte da produção da CUF – Químicos Industriais.

A José de Mello, SGPS, SA encerrou o exercício de 2005 com um Resultado Líquido Consolidado de 16,7 milhões de euros, o que representa uma evolução positiva face ao exercício de 2004.

O Volume de Negócios Consolidado da José de Mello, SGPS, SA situou-se, no final do ano, nos 669 milhões de euros, que compara com os 662 milhões de euros de 2004, uma vez excluído o contributo da Fisipe, alienada no exercício de 2005.

Relativamente à actividade do Grupo José de Mello em 2005, o exercício ficou essencialmente marcado pelo reforço da participação na Brisa, pelo arranque de um processo de reorganização da carteira de participações da CUF, na sequência da alienação da Fisipe, pelo crescimento sustentado e melhoria da qualidade dos serviços prestados nas unidades da José de Mello Saúde e também pelo lançamento, em parceria com o Grupo TMG, de uma Oferta Pública de Aquisição sobre a totalidade do capital da Efacec, concluída com sucesso no decurso do primeiro trimestre de 2006. Também já no início do exercício de 2006, a José de Mello, SGPS, SA adquiriu, em mercado, através de uma empresa por si detida, a participação de 2% que a Brisa detinha no capital da Energias de Portugal (EDP).

RESUMO DOS PRINCIPAIS INDICADORES:

ACTIVIDADE CONSOLIDADA (M€) 2005 2004
Volume de Negócios 669 662
Resultado Líquido 16,7 10,4
Activo Líquido 2.472 2.295
Capitais Próprios 423 368

A José de Mello, SGPS, SA adquiriu hoje em mercado a participação de 2% que a Brisa detinha no capital da Energias de Portugal (EDP), tornando-se assim accionista de referência de uma das mais importantes empresas portuguesas, com elevada relevância estratégica para a economia nacional e forte capacidade de actuação em mercados internacionais.

Com este investimento, o Grupo José de Mello reforça o seu compromisso de continuar a contribuir, numa óptica de longo prazo, para a economia do País, passando a ter uma presença activa no desenvolvimento do sector energético nacional.

O Grupo José de Mello reafirma a sua disponibilidade e interesse em constituir-se como um parceiro estratégico da EDP, contribuindo para o desenvolvimento de uma EDP mais eficiente, criadora de valor, de vocação ibérica e internacional.

Esta operação foi concretizada através da sociedade Baltic, SGPS, SA e implicou um investimento de cerca de 200 milhões de euros.